Já que a Suzuki desistiu de continuar a fabricação da Intruder e torná-la uma moto melhor, ocorreu-me uma ideia que remonta meus tempos de adolescente: e se a Intruder se tornasse uma versão de duas rodas de um Dodge Charger?
Desde muito jovem, sou apaixonado pelas linhas e potência desse modelo que Chrysler/Dodge fabricou em vários países, inclusive o Brasil, entre 1966-1981.
O Dodge Charger, ou no Brasil também conhecido como Dodge
Dart, Charger LS, ou Charger RT, foi produzido no Brasil, a partir de 1966, produzido. Ele pertencia à
categoria dos ‘Muscle Cars’ (carros musculosos), devido ao seu aspecto robusto e potência incomum
em seus motores de 8 cilindros dispostos em ‘V’ (popularmente “V8”) de alta capacidade: o que equipou a versão 440 Magnum,
por exemplo, tinha um total de incríveis 7.200 cilindradas. O Charger Daytona
1969, por exemplo, poderia chegar a fabulosos 320km/h.
Dodge RT: O modelo mais comum nas ruas Brasileiras na década de 70 (Imagem: carrosantigos.org).
Dodge Daytona Coupe 1969 (EUA): 320 km/h (3rdtuning.com).
Até o ano de 1981, quando foi tirado de linha, o Dodge
Charger teve vários modelos, motores e acessórios. Embora ainda seja fabricado
com um design atualizado, a exemplo do Mustang, Camaro e outros carros da categoria,
o velho Charger ainda é famoso e cobiçado pelas suas centenas de cavalos, linhas
robustas e estáveis, e para a tunagem – a geração moderna foi apresentada ao poderoso
Charger com o filme ‘Velozes e Furiosos’, onde aparece equipado com um
turbocompressor projetado acima do capô combinado com nitro pilotado pelo ator Vin Diesel.
Charger 1969 turbinado: 1000 hp de potência (arccla.us)
Feitas as apresentações, finalmente o que realmente interessa - a Intruder Charger 250:
Design 'coupê', cor preta marcante, banco de vinil, faróis dianteiros quadrados e pneu traseiro extralargo para um potente motor 250cc. O carburador possui filtro 'panela' exposto, cobrindo os dois carburadores do motor em linha, dando mais robustez à moto.
Decidi acrescentar um motor 250cc com dupla carburação para tornar a moto potente sem ultrapassar a faixa das baixas cilindradas, ao mesmo tempo em que faz a moto representar o clássico imbatível de quatro rodas que faz sucesso até hoje - e faria também sem dúvidas no mundo das duas rodas.